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24 de fevereiro de 2022

Tendências na comunicação: infâncias plurais

A nossa Constituição Federal determina que a Comunicação é um direito de todas as pessoas. Isso significa que o diálogo, a participação social, o acesso à informação e a liberdade de expressão fazem parte dos direitos humanos.

Quando pensamos na defesa e garantia de direitos das crianças e adolescentes, este é um ponto que não pode ser deixado para trás: criança tem direito à comunicação. Mas de quem é a responsabilidade em garantir esse direito?

 

De acordo com o Art. 227. da Constituição, é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, os seus direitos. Ou seja, todos e todas somos responsáveis pelas crianças e pelos adolescentes. O Art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) diz ainda que as políticas públicas voltadas ao atendimento dos direitos da criança na primeira infância serão elaboradas e executadas de forma a promover a formação da cultura de proteção e promoção da criança com apoio dos meios de comunicação social.

 

Raquel de Paula, Líder do Portal Lunetas, foi uma das convidadas do 17º Encontro Nacional do Terceiro Setor (ENATS), evento realizado pelo CeMAIS. Segundo ela, “os meus filhos, os seus filhos, os filhos dos outros e os filhos de ninguém são nossa responsabilidade constitucional e moral”.

Então, como o Terceiro Setor, e principalmente as organizações que atendem ao público infanto-juvenil, pode aperfeiçoar a sua forma de fazer comunicação para garantir esse direito?

 

Na mesa “Tendências na comunicação e uso da tecnologia para inovação no Terceiro Setor” do 17º ENATS, tanto a Raquel, quanto Josilene Rocha, editora de conteúdo online do Observatório do Terceiro Setor, e Mariana Pimenta, empresária com atuação na comunicação no Terceiro Setor, dão algumas dicas de como pensar a nossa comunicação de forma mais satisfatória.

 

Confira aqui algumas dicas que elas deram:

 

1. DIVERSIDADE

 

As crianças e adolescentes são pessoas diversas. Cada um tem uma realidade social e uma aparência diferente. Então, devemos estar atentos em dialogar com todas essas infâncias. Uma das formas de fazer isso é utilizar imagens com pessoas plurais nas nossas mídias sociais - Incluir pessoas com deficiência, pessoas negras, pessoas indígenas, mulheres, pessoas gordas, pessoas LGBT, entre outras.

 

2. VOZES PLURAIS

 

Não podemos falar SOBRE crianças e adolescentes sem falar COM crianças e adolescentes. Esse público tem opinião e tem o direito de ser escutado e de ter voz nos diversos assuntos que os envolve. E esse público também é diverso. Sendo assim, ouvir crianças de grupos sociais diferentes também é essencial.

3. USO DA IMAGEM

 

Além de autorização, é preciso muita sensibilidade ao utilizar a imagem de outra pessoa, principalmente quando se trata de uma pessoa em situação de vulnerabilidade social. Prezar pela dignidade e respeito ao veicular a imagem de alguém é um ponto muito importante. O Art. 17. do ECA está relacionado a esse cuidado, e diz que “o direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais”.

 

Quer conhecer outras dicas e saber mais sobre a comunicação no Terceiro Setor? Assista à gravação:

 
 
 
 

Onde buscar inspiração?

 

O Portal Lunetas é um site de jornalismo dedicado ao universo das infâncias, uma iniciativa do Instituto Alana, organização social sem fins lucrativos. Nele, você encontra conteúdos pensados para todos os interessados no tema, tanto crianças e jovens, quanto pais, professores, pesquisadores e organizações sociais. Confira aqui o portal!

 
 
 
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