06 de agosto de 2024
No dia 18 de julho, a Comunidade Cabana do Pai Tomás, em Belo Horizonte, foi palco de uma importante roda de conversa que reuniu líderes comunitários, educadores e organizações sociais para a elaboração e finalização do “Manifesto Coletivo: Território Cabana do Pai Tomás”. O evento, ocorrido na Comunidade São Geraldo Cabana, Paróquia Cristo Luz dos Povos, teve como objetivo promover o diálogo inclusivo e colaborativo entre Organizações da Sociedade Civil (OSCs) e instituições de ensino.
O encontro foi parte das ações do projeto “A cidade que queremos: protagonismo infanto-juvenil pós-pandemia”, que busca mitigar as sequelas da covid-19 através do fortalecimento das organizações e do incentivo ao protagonismo infanto-juvenil na comunidade.
Durante a dinâmica do encontro, os participantes foram convidados a escrever palavras ou frases em folhas de papel, que depois foram transformadas em aviões de papel. Esse momento simbólico foi seguido pela leitura das mensagens contidas nos aviões, trazendo à tona a importância de resgatar a essência das crianças e adolescentes em prol da garantia de seus direitos.
Os presentes foram divididos em grupos para revisar e acrescentar informações ao manifesto coletivo. Dentre os pontos discutidos, destacou-se a necessidade de inclusão do eixo da desapropriação do Recanto das Nascente, visando a criação de hortas comunitárias, compostagem e espaços de uso coletivo no futuro CRAS Vila Betânia. As contribuições foram incorporadas ao texto final, que foi lido e aprovado por todas as pessoas participantes antes de ser assinado. O encontro foi encerrado com um momento musical, destacando o impacto positivo que o manifesto pode gerar na comunidade, especialmente na vida das crianças, adolescentes e suas famílias.
O manifesto será publicado no site do CeMAIS e encaminhado ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Belo Horizonte (CMDCA-BH) para acesso às reivindicações, mobilizações e resoluções propostas.
Esta é mais uma ação do projeto "A Cidade que Queremos: protagonismo infanto-juvenil" que conta com financiamento do Fundo Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de Belo Horizonte.