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18 de dezembro de 2025

6ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa

Entre os dias 16 e 19 de dezembro, Brasília recebe a 6ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, com o tema: “Envelhecimento Multicultural e Democracia: Urgência por Equidade, Direitos e Participação”. É com muita alegria que o CeMAIS está presente, compondo o GT1: Fundos municipais, estaduais e nacional da pessoa idosa, do Eixo 1 - Financiamento das Políticas Públicas para ampliação e garantia dos direitos sociais. 

Nossa diretora-presidente, Marcela Giovanna, foi convidada pelo Conselho Nacional da Pessoa Idosa para participar como secretária do Grupo de Trabalho e está na Conferência, acompanhando os quatro dias de painéis e debates. 

Sobre a 6ª CONADIPI

A realização da 6ª CONADIPI acontece dentro de um contexto em que se faz necessária a discussão do envelhecimento a partir de uma perspectiva que valorize a diversidade cultural e a pluralidade de experiências vividas pela população idosa brasileira.

Assim, a agenda de debate do envelhecimento está organizada em cinco eixos temáticos:

  1. Financiamento das Políticas Públicas para ampliação e garantia dos direitos sociais;
  2. Fortalecimento das Políticas para a proteção à vida, à saúde e ao acesso ao cuidado integral da pessoa idosa;
  3. Proteção e Enfrentamento a todas as formas de violência, abandono social e familiar da pessoa idosa;
  4. Participação Social, Protagonismo e Vida Comunitária na perspectiva das múltiplas velhices;
  5. Consolidação e Fortalecimento da atuação dos Conselhos de Direitos da Pessoa Idosa como Política do Estado Brasileiro.

A urgência por equidade nos direitos das pessoas idosas se torna ainda mais evidente diante dos desafios contemporâneos, como a pandemia (de COVID-19), as desigualdades sociais e a crescente vulnerabilidade de grupos específicos. Atualmente, 15,8% da população brasileira, ou 32.113.490 de pessoas com 60 anos ou mais, representam o cenário das múltiplas velhices, incluindo mulheres e homens de diversas etnias (amarela, branca, indígena, negra), identidades LGBTQIAPN+, quilombolas, populações do campo, floresta e águas, além de pessoas em situação de rua e de privação de liberdade, entre outras especificidades.

Viver o envelhecimento de forma saudável e segura não é apenas uma responsabilidade individual. O envelhecimento, como direito, exige que o Estado implemente políticas públicas efetivas, especialmente aquelas que abordem as desigualdades sociais de renda, gênero, raça, deficiência e orientação sexual, assegurando que todas as pessoas tenham a oportunidade de envelhecer com dignidade.

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