17 de dezembro de 2021
“Todo mundo tem direito à vida Todo mundo tem direito igual
Todo mundo tem direito à vida
Todo mundo tem direito igual”
Sim! Como poetizaram Arnaldo Antunes e Lenine, todo mundo tem direito igual. Eu, tu, ele, nós, vós, elas, todo ser humano nasce livre e igual em dignidade e direitos, independentemente de gênero, cor, crença, nacionalidade, origem social, orientação sexual, opinião política ou qualquer outra condição. E para funcionar, os direitos humanos são tudo ou nada: ou é para todos ou não é para ninguém.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 é fruto de um esforço internacional para que as barbáries vividas nas Guerras Mundiais do início do século XX não se repetissem. Buscou-se universalizar os direitos de forma que todas as pessoas fossem incluídas.Toda tentativa de dividir quem deve e quem não merece ter acesso aos direitos humanos é uma brecha para o retorno de regimes de governos que permitem e provocam o extermínio de sua própria população.
Direitos humanos são o mínimo que precisamos para garantir a nossa sobrevivência. Não devem ser privilégios ou inacessíveis. Nesta edição da Revista Valor Compartilhado, tratamos diferentes vieses dos nossos direitos. A começar pelo direito à comunicação, que está presente nas seções “Cá entre Nós” e “Na Prática”, chegamos aos direitos humanos no ambiente corporativo em “Diálogos com a Universidade”. No caminho, aprendemos sobre direito à inclusão e à diversidade no ambiente de trabalho, em “Na Prática” (texto 2) e "Formação'. Também nos emocionamos com o trabalho do Terceiro Setor em garantir direitos para quem sofre com as desigualdades diversas de nossa sociedade em “Com a fala quem”, “Realizando Sonhos”, “Projetos que Inspiram” e “Terceiro Setor em Foco'.
Está em nossas mãos criar, diariamente, pontos de partida e discussões para que os direitos humanos possam se entranhar nos corações e mentes de todos nós. Esta é uma das questões levantadas pelo professor Téo e pelo especialista em ética Rafael Castro na seção “Diálogos com a Universidade”. Já o presidente do Minas Voluntários, Rodrigo Starling, em “Fazendo a Diferença”, nos mostra como o trabalho voluntário pode ser o primeiro passo para essa construção: “O Voluntariado Transformador transita do campo individual para o coletivo, dos grupos isolados para as redes, da crítica negativa para a cooperação e do assistencialismo para o desenvolvimento sustentável”.
“Portanto, o homem foi criado único no mundo para lhe ensinar que quem quer que destrua uma única alma, conta como se tivesse destruído o mundo inteiro e quem quer que salve uma única alma, conta como se tivesse salvado o mundo inteiro”.